quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Sobre o Perdão


Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros.
Perdoem como o Senhor lhes perdoou.
Colossenses 3: 13



De início, quero lhes pedir perdão se em algum momento deste texto minha opinião for diferente da sua. Ou será que deveria pedir desculpas? Bem, não sei ao certo o que dizer, pois a meu ver, desculpa e perdão são situações totalmente distintas, cujas conseqüências em longo prazo deixam marcas muito menor, ou nenhuma, para àquele que teve apenas que desculpar.

Pois vejo como situação de desculpas aquela em que... “Ops, pisei o seu pé? Machucou? Desculpa, viu.” O dono do pé concede a desculpa. Dá um sorrisinho sem graça e segue a vida. Pode até ficar doendo por um ou dois dias. Mas com o passar do tempo um nem lembrará da cara (e do pé) do outro.

Agora, perdoar já é outro departamento. Quase sempre ocorre entre pessoas muito próximas. Envolvem-se neste enredo sentimentos muito maiores, como a honra, a dignidade, o respeito e a confiança.

Conceder o perdão é um sinal de que se pretende restabelecer a paz entre as partes. Porém, se você alguma vez já precisou perdoar sabe que algo foi quebrado e que sempre haverá um ponto a se esclarecer na relação. Porque, aquele que perdoou pode até voltar ao convívio normal com quem o ofendeu, mas em algum momento a lembrança do ocorrido irá à tona e um sempre cobrará algo a mais do outro. Existe o sentimento de que nada que a pessoa fizer será capaz de compensar o sofrimento daquele dia.

Entretanto, contudo, todavia, ficar remoendo o que se foi é um sinal de atraso e falta de vontade de aproveitar o que virá. E se a pessoa que um dia te magoou ou ofendeu tiver alguma importância em sua vida, perdoe-o. Pois um dia, quem sabe, alguém precisará perdoar você, e aí...

Um comentário:

Unknown disse...

Maravilhoso!!!!!!!!!!!!!