
Os macaquinhos. Aqueles mico-leões, tão ariscos e curiosos, capazes de perder o receio por um pedacinho de banana, que acompanham cada visitante desde o portão principal até a última escadaria do Convento, são, certamente as maiores testemunhas de tudo que aconteceu até hoje ao maior centro de peregrinação religiosa do Espírito Santo.
Claro que estes que lá vivem não acompanharam a história do início, apesar de que às vezes, quando criança, ao ouvir os assovios deles, achava que fossem seres imortais, tipo espíritos.
Mas eles não viram todos os trabalhos necessários para levantar o imponente monumento que é o Convento da Penha. No entanto, os avós, ou avós dos avós dos avós, viram como foi tudo tão difícil e místico. Pois imaginem como deve ter ficado as cabeças dos pequenos primatas ao verem um quadro com a imagem de uma santa sumindo de uma gruta, até então o ponto de encontro dos devotos de Nossa Senhora da Penha, e aparecendo no alto de morro. Voltando a sumir e reaparecer no mesmo lugar. Imaginem então quando esta história começou a se espalhar e os filhos de Nossa Senhora, religiosos que são, quiseram conhecer o local da graça.
Com isso, fez-se necessário erguer uma obra. E que estivesse à altura da santa. Para acolher todos que a Ela recorressem. Talvez os bichinhos até tenham querido ajudar os trabalhadores no início das obras, mas aqueles bracinhos frágeis de nada iam servir. Então o melhor a se fazer foi observar. E certamente aquela movimentação de pessoas, subindo com pedras e outros materiais usados para a construção do Convento, modificou a pacata vida naquele pedacinho de Mata Atlântica, que ainda consegue resistir.
Os pequenos primatas devem até ter tentado lutar pelos seus territórios, ato instintivo, mas notaram com o passar do tempo que aqueles novos moradores vieram para ajudar, para serem amigos. Teve início então uma nova vizinhança.
A vida deles passou a ser acompanhada pelos frades, freis e padres que por ali passaram. Mas foram os macaquinhos, entre as árvores, bem do alto, que viram como tudo começou.
A cada dia novos religiosos chegando. A cada ano aumentando as visitas dos peregrinos, novos fiéis, sempre com uma história para contar. Novas preces a se fazer. Bênçãos a agradecer. Fé a se manifestar.
Mas com o passar dos séculos tudo aumentou de tamanho. Novos componentes foram acrescentados ao cenário. Fez-se necessário abrir espaço na mata para os carros. Outro espaço surgiu para criarem um palanque. A missa não podia ser realizada só dentro da capela. Pois muito mais gente veio recorrer a Nossa Senhora. Então vieram as caixas de som, para as bênçãos dos padres chegarem mais longe. Veio também a iluminação dos postes, para que houvesse missas até a noite. Chegou até uma luneta na parte mais alta do convento para apreciar a paisagem, pois, diga-se de passagem, é muito bonita. Praia da Costa, Itapuã, Terceira Ponte. Lindo demais. Mas o que eles mais gostaram foi o surgimento das máquinas fotográficas.
Eles até tentam se fazer de tímidos, mas não recusam uma pose para uma foto ou outra. Os mico - leões não conseguem deixar de fazer uma graça e conseguir ainda mais simpatia do público, que além de religioso não deixa de ser também turista.
E assim se vai fortalecendo a história e a força de um local que cada vez mais faz parte da vida do povo capixaba. E que também continua fazendo parte da história de seres que ainda acho que são eternos. E se Deus quiser continuarão acompanhando a marcha de pessoas que sempre terão onde e a quem clamar nas horas mais difíceis.
Claro que estes que lá vivem não acompanharam a história do início, apesar de que às vezes, quando criança, ao ouvir os assovios deles, achava que fossem seres imortais, tipo espíritos.
Mas eles não viram todos os trabalhos necessários para levantar o imponente monumento que é o Convento da Penha. No entanto, os avós, ou avós dos avós dos avós, viram como foi tudo tão difícil e místico. Pois imaginem como deve ter ficado as cabeças dos pequenos primatas ao verem um quadro com a imagem de uma santa sumindo de uma gruta, até então o ponto de encontro dos devotos de Nossa Senhora da Penha, e aparecendo no alto de morro. Voltando a sumir e reaparecer no mesmo lugar. Imaginem então quando esta história começou a se espalhar e os filhos de Nossa Senhora, religiosos que são, quiseram conhecer o local da graça.
Com isso, fez-se necessário erguer uma obra. E que estivesse à altura da santa. Para acolher todos que a Ela recorressem. Talvez os bichinhos até tenham querido ajudar os trabalhadores no início das obras, mas aqueles bracinhos frágeis de nada iam servir. Então o melhor a se fazer foi observar. E certamente aquela movimentação de pessoas, subindo com pedras e outros materiais usados para a construção do Convento, modificou a pacata vida naquele pedacinho de Mata Atlântica, que ainda consegue resistir.
Os pequenos primatas devem até ter tentado lutar pelos seus territórios, ato instintivo, mas notaram com o passar do tempo que aqueles novos moradores vieram para ajudar, para serem amigos. Teve início então uma nova vizinhança.
A vida deles passou a ser acompanhada pelos frades, freis e padres que por ali passaram. Mas foram os macaquinhos, entre as árvores, bem do alto, que viram como tudo começou.
A cada dia novos religiosos chegando. A cada ano aumentando as visitas dos peregrinos, novos fiéis, sempre com uma história para contar. Novas preces a se fazer. Bênçãos a agradecer. Fé a se manifestar.
Mas com o passar dos séculos tudo aumentou de tamanho. Novos componentes foram acrescentados ao cenário. Fez-se necessário abrir espaço na mata para os carros. Outro espaço surgiu para criarem um palanque. A missa não podia ser realizada só dentro da capela. Pois muito mais gente veio recorrer a Nossa Senhora. Então vieram as caixas de som, para as bênçãos dos padres chegarem mais longe. Veio também a iluminação dos postes, para que houvesse missas até a noite. Chegou até uma luneta na parte mais alta do convento para apreciar a paisagem, pois, diga-se de passagem, é muito bonita. Praia da Costa, Itapuã, Terceira Ponte. Lindo demais. Mas o que eles mais gostaram foi o surgimento das máquinas fotográficas.
Eles até tentam se fazer de tímidos, mas não recusam uma pose para uma foto ou outra. Os mico - leões não conseguem deixar de fazer uma graça e conseguir ainda mais simpatia do público, que além de religioso não deixa de ser também turista.
E assim se vai fortalecendo a história e a força de um local que cada vez mais faz parte da vida do povo capixaba. E que também continua fazendo parte da história de seres que ainda acho que são eternos. E se Deus quiser continuarão acompanhando a marcha de pessoas que sempre terão onde e a quem clamar nas horas mais difíceis.
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