Ato I- O Convite
Não precisa de um grande motivo para se dar início a um churrasco. Alguém, porque a iniciativa nunca é coletiva, dá a idéia de juntar os amigos. E outros concordam.
Então, começa-se a arrecadar um montante que seja possível comprar os suprimentos básicos para reunir a turma por algumas horas.
Carne, óbvio, cerveja, uma bebida quente, às vezes farofa, vinagrete, refrigerante para aqueles que não bebem ou não podem beber. Estes são os ingredientes básicos para um churrasco.
Ato II- Compras
Vai-se ao supermercado e tenta-se encontrar um preço camarada. Mas atenção, a qualidade dos produtos não pode deixar a desejar. Pois sempre têm aqueles que só vão a uma festa para achar defeitos, criticar.
Aviso importante: não esqueçam o carvão.
Ah, uma boa música é fundamental. Bem, se for ao Domingo – Dia Nacional do Churrasco- o pagode é inevitável.
Ato III- A Fumaça
A fumaça já começa a ter um cheirinho de carne. Todos estão sentados. Falando baixo. Alguns elogiam a música. Outros olham para quem está passando na rua.
A amizade é uma coisa muito bonita e ninguém fala mal de ninguém.
O churrasqueiro (em qualquer lugar sempre tem aquele que faz questão de tomar conta da churrasqueira) começa a fatiar os primeiros pedaços, faz-se fila para não perder um pedacinho. Sendo que ainda têm vários quilos.
A cerveja geladíssima mal pára no copo.
Cachorro que passa fuçando a churrasqueira é escorraçado do lugar.
Ato IV- O Porre
Vozes alteradas. Risos fáceis. Palavrões até. Quem não sabe dançar está dançando. Um fala para o amigo do lado a última lá na casa do vizinho.
Carnes sobram. Ninguém quer mais saber de comida. A cerveja já sobra no copo. O churrasqueiro oficial já foi embora. Alguém ainda sóbrio pega a faca e começa a cortar a carne.
Se passar algum cachorro na hora se farta.
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